The recent trend among many philosophers of religion has been to interpret divine eternity as an everlasting temporality in which an omnitemporal God exists in and throughout the whole of time. This is in contrast to the classical account of divine eternity as atemporal, immutable existence. In this paper, Aquinas' use of Boethius's definition of eternity as “the whole, perfect, and simultaneous possession of endless life” is analyzed and explained in contradistinction to Aristotle's definition of time. This analysis is then (...) used to respond to Nicholas Wolterstroff's argument in "God Everlasting" that God's knowledge of temporal events infects God with temporality and mutability. The argument concludes by introducing an important distinction between absolute simultaneity and temporal simultaneity, which allows us to hold God is omniscient because he is absolutely simultaneous with all events but is not temporally simultaneous with any event. (shrink)

Concentrados e Rações Para Cabras em Lactação -/- ___________________________________________________________________________ De um modo geral, há grande dificuldade nas criações zootécnicas nacionais para a formulação e uso racional de concentrados nas rações dos animais, neste caso, de caprinos, em especial, para cabras em lactação. O problema torna-se real e complexo em função das particularidades apresentadas pelos animais relativas ao seu trato digestivo, além de seus hábitos alimentares. Uma séria dificuldade relacionada com a tomada de decisão no momento da formulação da ração concentrada (...) reside na qualidade do volumoso utilizado. Esse volumoso possui uma qualidade bromatológica variável, na maioria das vezes, seja pelo manejo inadequado da forrageira ou do próprio ciclo vegetativo da planta utilizada. O solo também possui grande impacto nas características químicas da forrageira disponibilizada para os animais. Dada a variabilidade da qualidade da ração volumosa, o concentrado torna-se mal balanceado, sendo fornecido em quantidades inadequadas, favorecendo uma sub ou super alimentação, o que acarreta níveis de produção insatisfatórios e grande prejuízo para a indústria caprina, uma vez que afetará diretamente as características químicas e físicas do leite da cabra, mudando seus teores de sólidos totais etc. -/- OS NUTRIENTES E SUA IMPORT NCIA Muitos nutrientes são necessários na dieta da cabra para a realização do metabolismo normal, para a manutenção das funções corporais e para a produção que inclui acréscimo de tecido (animal em crescimento), para a reprodução e sua manutenção e, por fim, para a produção dos produtos como carne, leite e fibra. As classes específicas de nutrientes incluem carboidratos e lipídeos que fornecem energia; nitrogênio proteico ou não proteico que fornecem aminoácidos e energia; vitaminas; minerais e água. Embora seja ignorada por muitos autores, a água é um nutriente necessário para a digestão, metabolismo e produção. -/- Energia -/- A eficiência da utilização dos alimentos depende de um suprimento adequado de energia, uma vez que o processo de utilização dos alimentos requer gasto energético, sendo, portanto, de grande importância o suprimento energético para a produtividade dos caprinos. A deficiência energética retarda o crescimento e desenvolvimento de cabritos, aumenta a idade à puberdade, reduz a fertilidade e diminui a produção leiteira. Uma deficiência persistente acarreta redução na resistência a doenças infecciosas e parasitárias. A baixa resistência imunológica associada a deficiência energética ainda pode ser agravada mediante o déficit de outros princípios nutritivos como proteínas, vitaminas e minerais. O consumo inapropriado de energia resulta na inadequada ingestão de alimentos ou na baixa qualidade da dieta fornecida para o caprino. A baixa ingestão de energia também pode ser causada pelas altas quantidades de água presentes em algumas forrageiras in natura, por isso o ideal é o fornecimento de volumosos na sua matéria seca, onde será disponibilizado somente os nutrientes, segundo suas características bromatológicas. Segundo DA SILVA & FONTAIN, 2021 a base de qualquer ração é a energia, e se houver uma deficiência existente, os demais nutrientes e os aditivos serão subutilizados pelos animais. Os ruminantes possuem a capacidade de utilização energética através dos carboidratos complexos como celulose, hemicelulose, pectina etc., que estão presentes nas forragens, essa utilização acontece graças ao processo de fermentação que ocorre no rúmen. Entretanto, assim como ocorre em monogástricos, também possuem a capacidade de utilização de demais carboidratos como amido e açúcares. Os ruminantes exigem determinada quantidade de fibra, mas dependendo do animal, do nível de produção e dos ingredientes da ração, há necessidade de incluir na ração os denominados concentrados energéticos. Por exemplo as rações ricas em volumosos (alimentos fibrosos) não podem atender os requisitos energéticos em razão das limitações físicas do animal para ingerir uma quantidade suficiente de alimento, isto é, para atender suas exigências seria necessário grandes quantidades de ração volumosa ingerida, o que é impossível devido a capacidade do rúmen. Neste caso, para se reduzir o volume de ração ingerida, há necessidade de substituir parte dos alimentos fibrosos por concentrados energéticos de boa qualidade. Tais considerações são suficientes para aclarar a importância do aporte de energia no balanceamento de rações para cabras em lactação. -/- Proteínas -/- As proteínas exercem várias funções no organismo do animal e, desse modo, tornam- -se essenciais à alimentação. Elas são necessárias, por exemplo, para a manutenção do organismo, para reparos e formação dos tecidos que são continuamente desgastados, na manutenção dos processos fisiológicos, no crescimento de fetos e dos animais jovens e na síntese do leite. Os ruminantes, assim como outros animais, necessitam de vários componentes na dieta para desempenharem suas funções produtivas e reprodutivas. Esses componentes são chamados essenciais, do qual sem a sua presença os animais não poderiam sobreviver. Entre eles estão as fontes de nitrogênio proteico e não proteico que, após transformações fisiológicas e metabólicas, dão origem a proteínas que são digeridas, absorvidas e utilizadas pelos ruminantes (FERREIRA, 1983). As proteínas destacam-se, dentro das substâncias essenciais, pela amplitude de funções que desempenham no organismo. Estas participam desde a estruturação do corpo (músculos, cartilagens, unhas, pele e pelos), até mecanismos complexos de transporte e metabolismo. Portanto, dentre o supracitado, é essencial conhecer os principais concentrados proteicos e seus limites de utilização, visando o melhor aproveitamento destes, desde a esfera econômica até o impacto positivo sobre a produção de produtos caprinos. -/- Minerais -/- Existem pelo menos 15 minerais essenciais para a nutrição dos ruminantes, dentre os macronutrientes, isto é, os exigidos em maior quantidade na dieta, estão o cálcio, fósforo, sódio, cloro, magnésio, potássio e enxofre, e dentre os micronutrientes, ou seja, exigidos em menor quantidade, porém essenciais a sua presença, estão o ferro, iodo, zinco, cobre, manganês, cobalto, molibdênio e selênio. Em qualquer região, concentrações tóxicas de minerais como cobre, flúor, manganês, molibdênio ou selênio causam redução na produção e produtividade animal. As deficiências minerais ou desequilíbrio destes no solo e nas forrageiras cultivadas neste, têm sido responsáveis pelos baixos índices reprodutivos, ou seja, tais déficits ocasionam perdas nos processos reprodutivos normais, além de causar inadequada produtividade em diversas regiões do Brasil. Segundo dados apresentados por SOUSA, 1983 os caprinos sob pastagens, com elevados déficits de fósforo, cobalto ou cobre, podem apresentar perdas superiores relativas a produção cárnea e láctea em relação aos animais criados sob pastagens com déficits de energia e/ou proteína. Os macrominerais presentes na ração (volumosa ou concentrada) chegam ao rúmen e são dissolvidos, desempenhando uma série de funções importantes, além das específicas nas células e nos tecidos. Dentre elas incluem-se a mantença de um pH constante através da formação da solução tamponante, mantença de um potencial de redução e da pressão osmótica no rúmen. Os micronutrientes, por sua vez, possuem mais funções específicas na célula e no tecido, atuando como constituintes de coenzimas, catalizadores etc. (COELHO DA SILVA & LEÃO, 1979). Assim, torna-se indispensável conhecer as fontes dos minerais e a melhor maneira de utilizá-los durante o preparo de concentrados para cabras em lactação. -/- Vitaminas -/- Os caprinos necessitam fontes alimentares de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), entretanto os microrganismos do rúmen, através do metabolismo e fermentação, produzem quantidades suficientes de vitaminas hidrossolúveis. Os animais em pastejo somente obtém suficientes quantidades de vitaminas ou precursores de vitaminas para satisfazer as necessidades, porém pode ser necessário a adição complementar de suplementos vitamínicos aos animais alimentados em confinamento ou com altas produções leiteiras. Os ruminantes exigem todas as vitaminas que são metabolicamente essenciais para os monogástricos. Essa indicação tem sido obtida através de estudos sobre as exigências vitamínicas em animais jovens, antes do desenvolvimento completo e funcionamento adequado do rúmen, ou com o emprego de inibidores da vitamina em estudo e observando-se a consequente manifestação do sintoma de deficiência. O suprimento de vitaminas do complexo B e da vitamina K para o ruminante é feito em decorrência das fermentações que ocorrem no aparelho digestivo. Entretanto, existem algumas dúvidas se a síntese de algumas vitaminas do complexo B é adequada para manter altos níveis de produção e uma alta taxa de crescimento. Como supracitado, existem inúmeras informações de que a maioria das vitaminas possam ser sintetizadas ou no trato gastrointestinal ou nos tecidos. Entretanto, as vitaminas A, D e E devem ser fornecidas ao animal (ARAÚJO & ZANETTI, 2019). As principais funções das vitaminas do complexo B estão relacionadas com o eficiente aproveitamento dos açúcares, gorduras e proteínas dos alimentos. A vitamina C possui papel imprescindível no metabolismo geral dos nutrientes. Quanto à vitamina K, sua função mais relatada é como fator anti-hemorrágico, agindo na coagulação do sangue (VELLOSO, 1983). Quanto à vitamina A, sabemos que não existe nos vegetais, entretanto o caroteno presente é um precursor desta, onde este sofre metabolismo e se transforma em vitamina A no organismo do animal, por isso, muitas vezes é relatado como pró-vitamina A. Os ruminantes são excelentes animais quando se fala na transformação de ß-carotenos em vitamina A. A coloração verde das plantas forrageiras é uma garantia da presença de pigmentos carotenoides nelas. Assim, durante a época das águas (chuvas), quando as forrageiras consumidas estão verdes, não há qualquer problema quanto ao suprimento de pró-vitamina A. Por sua vez, quando as pastagens estão amareladas e secas, pode aumentar a possibilidade do aparecimento de sintomas de deficiência de vitamina A, e esse problema pode ser agravado conforme aumenta-se o período de estiagem (VELLOSO, 1983). Deve-se dar especial atenção às cabras em lactação que, na maioria dos casos, recebem ração à base de fenos, que muitas vezes são mal conservados e apresentam pequeno conteúdo de ß-caroteno. As dietas típicas para caprinos contêm quantidades de caroteno suficientes para prevenir possíveis deficiências de vitamina A. O hábito alimentar dos caprinos sob pastejo, isto é, sua tendência de selecionar as partes mais verdes da planta coloca-os em vantagem em relação a outros ruminantes, entretanto, na ausência de partes verdes essa vantagem não possui importância. A deficiência de vitamina A em caprinos criados nos trópicos é rara, exceto nas condições supracitadas (DA SILVA et. al., 2021). A vitamina E apresenta uma deficiência ocasional em caprinos, embora essa vitamina, que é transferida através do leite, seja considerada essencial em função de suas propriedades antioxidantes (DA SILVA et. al., 2021). A vitamina D é relatada como fator anti-raquítico, dada sua propriedade em prevenir o raquitismo através de duas vias conhecidas, seja pelo aumento da absorção de cálcio dietético pelo intestino delgado ou pela mobilização deste, presente nos ossos. Além de evitar o raquitismo em animais jovens, a vitamina D também atua na integridade corporal dos adultos. Os caprinos expostos à luz solar por alguns minutos diariamente conseguem receber vitamina D em quantidades suficientes para suas necessidades fisiológicas, esse recebimento de vitamina D acontece através da conversão do 7-dehidrocolesterol da pele em vitamina D3, portanto a vitamina D3 é uma pró-vitamina. Assim, em animais mantidos em regime de pastejo, nas condições brasileiras, não há maior preocupação quanto ao suprimento de vitamina D3 (VELLOSO, 1983). Entretanto, os animais em regime de confinamento total, onde não possuem acesso à luz solar, devem receber atenção especial, uma vez que podem ocorrer deficiência desta vitamina, esta que pode ser evitada mediante o fornecimento da vitamina na mistura concentrada. -/- Água -/- Muitos autores da área de nutrição animal, seja em artigos ou livros, desconsideram a água como nutriente essencial para os animais, entretanto ela é imprescindível para inúmeras funções metabólicas. Além da água de bebida, os caprinos obtêm água através dos alimentos consumidos na matéria natural, da neve derretida e através do orvalho. A necessidade de água se deve a três motivos, primeiro pela excreção de água nas fezes e na urina ligada à utilização digestiva e metabólica dos alimentos; segundo pela fixação e exportação de água nas produções (carne, leite, pele e fibra); e, por fim, pelas perdas de vapor de água pelos pulmões e através da pele. O total de água requerida varia segundo o tamanho e condição fisiológica do animal, a temperatura ambiental e o nível de ingestão de matéria seca do animal. A ingestão de água é expressa em kg de água necessária por kg de matéria seca ingerida. Nas condições brasileiras, onde a temperatura fica acima dos 30 ºC, normalmente, o ideal de fornecimento é de 6-10 kg de água/kg de IMS. O consumo total é estimado em 3,5 kg de água/kg de leite produzido. Segundo DA SILVA & AIRES, 2018 as recomendações são de 145,6 g de água/kg de peso metabólico (kg0,75) para mantença e 1,43 kg/kg de leite produzido. Para aclarar os dados, suponhamos uma cabra em lactação com 40 kg de PV e produção de 5 kg de leite/dia, seu consumo será de 145,6 g x 400,75 = 2,32 kg de água para mantença + 1,43 x 5 = 7,15 kg de água, seu consumo total será 9,47 kg de água/dia. É necessário enfatizar que, à medida que a temperatura ambiental aumenta, os requisitos de água também aumentam. Em condições semidesérticas os caprinos adaptam-se, bebendo água apenas duas vezes por semana. A equação de necessidade de água, segundo DA SILVA & AIRES, 2018, é: ingestão total de água (L/dia) = 3,86 x IMS - 0,99. REQUISITOS NUTRICIONAIS -/- Para que possamos formular uma dieta balanceada e que os concentrados possam ser utilizados eficazmente e racionalmente, primeiramente é necessário conhecer as exigências nutricionais das cabras em lactação. Esses requerimentos são, na verdade, aproximações dos valores reais das exigências dos animais. Normalmente, os requisitos são tabulados, visando a facilidade no manejo de informações, entendimento e utilização dos dados na prática. Infelizmente, no Brasil não existem tabelas das exigências nutricionais dos caprinos e, com isso, é imperativo a utilização de dados obtidos em outros países e que possuem condições climáticas e animais diferentes, o que nem sempre corresponde à realidade brasileira. Os dados mais utilizados para estabelecimento das exigências são os do NRC nos Estados Unidos, AFRC na Inglaterra, CSIRO na Austrália, INRA na França e FEDNA na Espanha. A tabela 1 apresenta os requisitos nutricionais de ingestão de matéria seca de cabras leiteiras segundo a equação proposta pelo AFRC. É importante levar em consideração todos os fatores que afetam as exigências das cabras, tais como exigências de mantença, gestação, crescimento, atividade física, lactação, clima, raça etc. Os valores apresentados na tabela 2 devem ser incluídos aos valores de mantença. Os requerimentos completos dos caprinos podem ser tomados nas tabelas 3 a 19 do livro Formulação de Ração Para Caprinos. Como supracitado, os valores das exigências para produção de leite devem ser adicionados aos de mantença, por sua vez a tabela 3 apresenta os valores de produção que devem ser múltiplos dos requisitos de mantença. Existem formulações que levam em consideração a porcentagem de nutrientes no conteúdo total do concentrado. Diversos autores publicam quantidades de proteína, nutrientes digestíveis totais, cálcio e fósforo com base na matéria seca da ração. DA SILVA, 2021 sugere que para cabras em lactação com uma ou duas crias é ideal um concentrado com 14 a 16% de proteína bruta. Uma formulação para cabras em lactação, segundo DA SILVA, 2021, pode obedecer a ordem de 3 a 5% de IMS, 16 a 24% de proteína bruta, 65% de nutrientes digestíveis totais e minerais na ordem de 0,75% Ca e 0,3% P. O teor de nutrientes na mistura concentrada é importante para saber se a ração irá atender às exigências das cabras em lactação (tabela 8). O conhecimento dos níveis de nutrientes na mistura é essencial para elaborar uma ração balanceada que atenda aos requisitos de mantença e de produção. É importante, também, saber as observações quanto a relação entre energia/proteína e entre os minerais para que não haja um mau aproveitamento dos nutrientes e possíveis distúrbios metabólicos. ALIMENTOS CONCENTRADOS -/- Por definição, são aqueles que possuem conteúdo de fibra bruta inferior a 18%. Eles são divididos em concentrados proteicos e energéticos, quando possuem mais ou menos de 20% de proteína bruta, respectivamente. Um grande número de alimentos pode ser usado no balanceamento das misturas de concentrados na propriedade e deve permitir uma formulação equilibrada nutricionalmente, economicamente e de boa qualidade. As tabelas 9 e 10 apresentam a composição de alguns alimentos concentrados considerados mais comuns na formulação de dietas e de maior disponibilidade no Brasil. As recomendações para utilização de concentrados nas rações de cabras leiteiras podem variar em função dos demais ingredientes da ração total. De modo geral, quanto aos concentrados energéticos, não existem restrições às quantidades usadas na ração, desde que as exigências nutricionais sejam atendidas. A tabela 11 apresenta as restrições de utilização dos ingredientes na ração de caprinos. De tal forma pode ser pensado para os concentrados proteicos, entretanto, nesse caso, exige-se mais cuidado por parte do formulador, uma vez que deve-se levar em consideração a carga energética presente no ingrediente proteico. Deve-se enfatizar sempre que a utilização de ingredientes de origem animal é expressamente proibida na alimentação de ruminantes. Deve-se, ainda, referenciar quanto ao uso de fontes de nitrogênio não proteico (NNP) (ureia, biureto etc.) que podem ser usadas com vantagens nas dietas com alta carga energética. O critério de uso de NNP, em até ⅓ da proteína total da dieta, ainda pode ser utilizado de forma generalizada. RECOMENDAÇÕES PARA USO DAS MISTURAS DE CONCENTRADOS -/- Qualquer tipo de alimento concentrado pode ser usado no preparo de uma mistura de boa qualidade, entretanto os requerimentos das cabras devem ser atendidos. Sendo assim, o preço e a disponibilidade dos alimentos básicos são fatores importantes na escolha dos ingredientes. Conforme supracitado, a composição da mistura concentrada depende da qualidade do volumoso. Para que o produtor tenha garantia e controle de que as exigências estão sendo supridas, é recomendável o ajuste periódico das quantidades de concentrados que serão fornecidas. Esse ajuste é necessário em função da mudança da composição química das forrageiras com o avanço da maturidade fisiológica da planta. Essa composição normalmente existe em tabelas, entretanto as melhores aproximações são obtidas quando se faz a análise destas forrageiras em laboratórios especializados. É difícil fazer uma recomendação única para fornecimento de concentrado para cabras em lactação. Cada propriedade dispõe de recursos forrageiros peculiares, com variações na qualidade nutricional. Não obstante, os valores apresentados na tabela 12 podem servir de guia quando há impossibilidade de realização de um balanceamento específico para cada propriedade. É essencial a verificação dos níveis de outros nutrientes, tais como energia e minerais. Em geral, a preocupação é dada somente à proteína e, muitas vezes, a energia é negligenciada. O conteúdo de energia da ração (EM, EL ou NDT) muitas vezes se apresenta deficiente, o que possui relação direta com os índices de produção e produtividade insatisfatórios. Este é um dos pontos de limitação da produção leiteira, principalmente porque escapa à capacidade de observação do criador. Quando alimentadas com forrageiras de média ou baixa qualidade, é necessário completar os requerimentos de mantença das cabras e, dependendo da qualidade da forrageira disponível, recomenda-se de 200 a 500 g de concentrado/cabeça/dia. As fontes de NNP também podem ser utilizadas para cabras em lactação, desde que não ultrapasse ⅓ do nitrogênio total da dieta. Em termos práticos, a ureia deve constituir até 1% da matéria seca total da dieta ou, aproximadamente, 3% da mistura de concentrados. Uma adaptação gradativa é necessária para que os caprinos possam aproveitar eficazmente a ureia sem distúrbios. Essa adaptação é feita com níveis crescentes de ureia adicionados ao concentrado na base de 0,5% por semana até a limitação. Desta forma, na sexta semana, as cabras estarão recebendo concentrado contendo 3% do elemento. No caso de cabras de alta produção leiteira, é essencial dar atenção aos minerais, uma vez que elas não conseguem ingerir as quantidades exigidas para sua mantença e produção. Para mitigar o problema, recomenda-se adicionar ao concentrado ou à mistura concentrada um premix, isto é, uma mistura vitamínico-mineral completa ao nível de 3%. As rações comerciais também podem ser utilizadas, desde que se verifiquem os níveis de garantia, tanto de qualidade como de composição. É importante que se evite rações com altos níveis de proteína, onde, normalmente, não possuem boa relação energia/proteína. Essas rações, em geral, não são bem aproveitadas pelas cabras, onerando o custo de produção de leite. É importante sempre frisar que um máximo cuidado deve ser dado ao estado de conservação dos ingredientes. As condições de armazenamento devem ser as melhores possíveis, procurando-se locais secos e com boa ventilação. Alimentos rancificados, de uma forma geral, são rejeitados pelas cabras. No caso de utilização de alimentos com alto conteúdo de matéria graxa, que se rancificam facilmente, deve-se ter cuidados especiais, evitando-se preparar grandes quantidades de uma só vez. Outro ponto que merece destaque é a presença de bolores. Os alimentos mofados devem ser sistematicamente eliminados, pois além de causar danos à saúde do animal, podem também ocasionar problemas para a saúde humana. Intoxicações por aflatoxina são frequentemente relatadas em caprinos. Assim, o uso de ingredientes suscetíveis ao fungo (Aspergillus flavus) que produz aflatoxina, deve ser feito com ressalvas. É imprescindível salientar que essas toxinas também podem ser produzidas por outros fungos e podem estar presentes em uma série de alimentos em más condições de armazenamento. O local de armazenamento dos ingredientes ou da mistura concentrada deve possuir boa vedação para não permitir a entrada de insetos e/ou roedores. A proliferação de insetos, além de causar danos físicos aos alimentos, uma vez que se alimentam de alguns princípios nutritivos, produz um aquecimento em função dos processos metabólicos dos insetos, o que reduz as características do alimento e seu valor nutritivo. É essencial que o local seja à prova de roedores, pois além do grande desperdício de ração, causado pelo consumo e danos às embalagens, os roedores também são vetores de doenças que causam sérios prejuízos e perdas ao criatório. Na maioria dos casos, essas doenças escapam à capacidade de observação do criador. As cabras devem ser alimentadas segundo sua produção. Neste caso, é importante que a alimentação seja individual. Pode-se fornecer a ração durante a ordenha ou no intervalo do fornecimento da ração volumosa, porém sempre em horário previamente estabelecido. A mistura concentrada pode ser fornecida em cochos coletivos, mas é necessário a instalação de canzis para a contenção dos animais. É essencial que, antes do fornecimento, os cochos estejam limpos para permitir um melhor aproveitamento. Os concentrados muito farelados devem ser evitados durante a ordenha, uma vez que podem afetar a qualidade do leite pelo aumento da possibilidade de contaminação com poeira. As cabras de alta produção devem receber a ração concentrada dividida em duas ou três refeições no dia para permitir melhor aproveitamento. O fornecimento da mistura concentrada juntamente com a ração volumosa não é recomendável, mesmo que esta seja de baixa qualidade, porque de forma geral causam desperdício. No caso de cabras semi-confinadas, a prática da mistura de concentrados com os volumosos pode facilitar e agilizar o arraçoamento. Neste caso, também se faz recomendável a disposição de canzis nos comedouros para evitar a competição entre os animais. -/- RAÇÕES PARA CABRAS EM LACTAÇÃO -/- As rações de cabras em produção de leite devem ser de boa qualidade, produzidas em ambiente higienizado e com normas de segurança, além de, no caso de armazenamento, serem armazenadas em ambiente limpo, arejado e fora do alcance de insetos e roedores. Além das condições de fabricação e armazenagem, a ração, quando formulada, deverá obedecer os requisitos nutricionais das cabras para sua mantença e para a produção de leite. Sabemos que quanto maior a produção mais nutritiva deverá ser a ração. O fornecimento de ração volumosa também é essencial para o funcionamento normal do rúmen, além de fornecer uma carga nutricional. A relação entre volumoso e concentrado é importante, um não pode se sobressair em excesso sobre o outro, caso aconteça, haverá um desbalanceamento e consequente baixa na produção e produtividade. O limite de utilização dos ingredientes concentrados também é importante, caso haja uma incorporação maior de um dado ingrediente, poderá haver perdas significativas; por exemplo, se houver maior incorporação de ureia poderá haver intoxicação do animal. Na sequência, são apresentadas rações para cabras em lactação formuladas e disponíveis no livro sobre formulação de ração para caprinos do mesmo autor, exemplos 2 e seção rações prontas para caprinos números 2, 3, 4 e 21. A primeira ração formulada é para uma cabra da raça Saanen com 50 kg de PV e produção leiteira de 5 kg/dia com teor de gordura de 3,5%. A ração é composta por volumoso e concentrado, conforme tabela 13. Tomando os requerimentos da cabra em questão e a composição química da dieta, observamos que a dieta volumosa e concentrada supre todas as exigências nutricionais do animal (tabela 13.1). A seguir, são apresentadas misturas de volumosos e concentrados para cabras em lactação, conforme as recomendações dadas por DA SILVA, 2021 sobre os níveis nutricionais de rações para a categoria. Segundo o autor, a composição industrial de um concentrado deve ser de 16 a 24% de proteína bruta, 65% de nutrientes digestíveis totais, 0,75% de Ca e 0,3% de P, seguindo um CMS de 3 a 5% do peso vivo. Tais valores são genéricos, o ideal é consultar as tabelas de exigências das cabras. Os valores das misturas supracitadas, tanto de quantidade como de composição, são genéricos e podem variar em função de alguns fatores, os mais importantes são composição bromatológica dos ingredientes e das exigências nutricionais das cabras. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ARAÚJO, L. F.; ZANETTI, M. A. (Eds.). Nutrição Animal, 1ª ed. Barueri: Manole, 2019. COELHO DA SILVA, J. F. Concentrados energéticos para ruminantes. Informe Agropecuário, v. 9, n. 108, p. 37-42, 1983. COELHO DA SILVA, J. F.; LEÃO, M. I. Fundamentos de nutrição dos ruminantes. Piracicaba: Livroceres, 1979. 380 p. CRAMPTON, Earle W.; HARRIS, Lorin E. Nutrición animal aplicada: el uso de los alimentos en la formulación de raciones para el ganado. Zaragoza: Acribia, 1979. AIRES, P. R. R. Água na nutrição de caprinos e ovinos. In: Seminário da disciplina de Caprino-ovinocultura da professora Drª. Alcilene Maria Andrade Tavares Samay. Curso Técnico em Agropecuária. Belo Jardim: IFPE, 2018. DA SILVA, A. T. M. Rações para cabritos, caprinos a pasto, em mantença, reprodutores e cabras gestantes e em lactação. In: Curso de formulação e fabricação de dietas para ruminantes. São Bento do Una: Instituto Agronômico de Pernambuco, 2021. DA SILVA, C. L.; ALVES, A. A. A.; DA SILVA, S. R. P. Minerais e vitaminas na formulação de dietas para ruminantes. In: Curso de formulação e fabricação de dietas para ruminantes. São Bento do Una: Instituto Agronômico de Pernambuco, 2021. FONTAIN, E. C. da S. Energia e proteína na formulação de dietas para ruminantes. In: Curso de formulação e fabricação de dietas para ruminantes. São Bento do Una: Instituto Agronômico de Pernambuco, 2021. Formulação de Ração Para Caprinos. Belo Jardim, 2021. 97p. FERREIRA, J. J. Proteína e concentrados proteicos na alimentação de ruminantes. Informe Agropecuário, v. 9, n. 108, p. 43-48, 1983. NATIONAL RESEARCH COUNCIL et al. Nutrient requirements of small ruminants: sheep, goats, cervids, and new world camelids. 中国法制出版社, 2007. SAMPAIO, J. M. C. et al. Criação de cabras leiteiras. Brasília: EMBRATER, 1984. 243p. Nutrição e Suplementação Mineral de Bovinos de Corte. Curso de Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Belo Jardim, PE. SOLAIMAN, Sandra G. (Ed.). Goat science and production. John Wiley & Sons, 2010. SOUSA, J. C. Os minerais na alimentação dos ruminantes. Informe Agropecuário, v. 9, n. 108, p. 49-57, 1983. VELLOSO, L. Importância das vitaminas para os bovinos. Informe Agropecuário, v. 9, n. 108, p. 63-66, 1983. (shrink)

The dissertation traces the development of what I call “the problem of partiality” through the work of certain key figures in the British Moralist tradition: John Locke, Catharine Trotter Cockburn, Anthony Ashley Cooper (the Third Earl of Shaftesbury), Francis Hutcheson, John Gay, David Hume, Joseph Butler, and Adam Smith. On the one hand, we are committed to impartiality as a constitutive norm of moral judgment and conduct. On the other hand, we are committed to the idea that it (...) is permissible, or even obligatory, to expend disproportionate resources promoting the good of our loved ones over the good of strangers. However, these two commitments conflict with one another. This problem challenges us to provide an account of the scope and limits of reasonable partiality that does justice to both commitments. I argue that confronting this tension is a central project of early modern ethics. I offer a rereading of the British Moralist tradition, centered on debates about partiality, and thereby shift discussion of the tradition away from concerns about meta-ethics and moral epistemology, to issues of practical ethics. The topic of partiality remains central in contemporary ethics, as is evident in ongoing debates about the place of empathy in moral judgment, and the role of love in shaping our moral commitments. Though the aim of the dissertation is not to settle questions about the scope and limits of reasonable partiality, the focus here remains fixed on how the concept of partiality was problematized in our ethical thought, and how it informs our discussions in normative ethics and moral psychology. Alongside building a bridge between early modern scholarship and recent work in ethics, the dissertation casts light on two understudied figures in the British Moralist tradition – Cockburn and Gay – who contributed greatly to debates about partiality. By examining their contributions, I reconsider their place in the history of modern ethics and therefore provide a more contextualized account of philosophical thought in the period. (shrink)

This study examines problems related to the representation of music. It constructs the sender/message/perceiver/result model, a prototype broad enough to incorporate a large variety of music and other notation systems, including those having to do with computers. The work defines music notation itself, describes various models for studying the subject--including the binary types prescriptive/descriptive, and symbolic/iconic--and assesses music notation as a contemporary practice. It encompasses a review of the actions and intentions of composers, performers, and audiences, and a consideration of (...) the message and how it is affected by media , reference systems , and meanings. Finally, through an examination of the possibilities of the self acting as a notation system within models posited by feminist and queer theory, I attempt to demonstrate the power of notation to affect other systems and worlds, including the worlds of music, art, and politics. ;The consideration of these topics draws on theories from linguistics, semiotics, structuralism, post-structuralism, cybernetics, and music, as well as the philosophies of John Cage, Jean-Jacques Nattiez, Nelson Goodman, and others. The work examines various languages and applications used to program computers for musical purposes, though this examination does not incorporate programs dedicated exclusively to printing music. Nor does the study focus on non-Western notations, suggestions for reforms of notation, or encyclopedic lists of notation devices. ;The expository writing is augmented by excerpts from material I gathered in numerous interviews. There are separate sections containing interviews of Leonard Meyer, Allan Kaprow, John Cage, Earle Brown, Roger Reynolds, and Heidi von Gunden. There is also a large, partially-annotated bibliography. ;My hope is that an inclusive, interdisciplinary exploration of music notation will be useful in broadening the theoretical and creative boundaries of the field, as well as bridging gaps among musicians using various music technologies, and artists and theorists from diverse fields and perspectives. (shrink)

Judging by our folk appraisals, then, knowledge and action are intimately related. The theories of rational action with which we are familiar leave this unexplained. Moreover, discussions of knowledge are frequently silent about this connection. This is a shame, since if there is such a connection it would seem to constitute one of the most fundamental roles for knowledge. Our purpose in this paper is to rectify this lacuna, by exploring ways in which knowing something is related to rationally acting (...) upon it, defending one particular proposal against anticipated objections. (shrink)

Demonstratives seem to have posed a severe difficulty for Frege’s philosophy of language, to which his doctrine of incommunicable senses was a reaction. In “The Thought,” Frege briefly discusses sentences containing such demonstratives as “today,” “here,” and “yesterday,” and then turns to certain questions that he says are raised by the occurrence of “I” in sentences (T, 24-26). He is led to say that, when one thinks about oneself, one grasps thoughts that others cannot grasp, that cannot be communicated. However, (...) nothing could be more out of the spirit of Frege’s account of sense and thought than an incommunicable, private thought. In the first part of the paper, I explain the problem demonstratives pose for Frege, and explore three ways he might have dealt with it. I argue that none of these ways provides Frege with a solution to his problem consistent with his philosophy of language. The first two are plausible as solutions, but contradict his identification of the sense expressed by a sentence with a thought. The third preserves the identification, but is implausible. In the second part, I suggest that Frege was led to his doctrine of incommunicable senses as a result of some appreciation of the difficulties his account of demonstratives faces, for these come quickly to the surface when we think about “I.” I argue that incommunicable senses won’t help. I end by trying to identify the central problem with Frege’s approach, and sketching an alternative. (shrink)

Most traditional epistemologists see trust and knowledge as deeply antithetical: we cannot know by trusting in the opinions of others; knowledge must be based on evidence, not mere trust. I argue that this is badly mistaken. Modern knowers cannot be independent and self-reliant. In most disciplines, those who do not trust cannot know. Trust is thus often more epistemically basic than empirical evidence or logical argument, for the evidence and the argument are available only through trust. Finally, since the reliability (...) of testimonial evidence depends on the trustworthiness of the testifier, this implies that knowledge often rests on a foundation of ethics. The rationality of many of our beliefs depends not only on our own character, but on the character of others. (shrink)

The Metaphysics of Free Will provides a through statement of the major grounds for skepticism about the reality of free will and moral responsibility. The author identifies and explains the sort of control that is associated with personhood and accountability, and shows how it is consistent with causal determinism. In so doing, out view of ourselves as morally responsible agents is protected against the disturbing changes posed by science and religion.

Most properties have comparatives, which are relations. For instance, the property of width has the comparative relation denoted by `_ is wider than _'. Let us say a property is reducible to its comparative if any statement that refers to the property has the same meaning as another statement that refers to the comparative instead. Width is not reducible to its comparative. To be sure, many statements that refer to width are reducible: for instance, `The Mississippi is wide' means the (...) same as `The Mississippi is wider than most rivers'. But some statements that refer to width are not reducible: for instance, `Electrons have zero width' is not. A property is not reducible to its comparative if it has absolute degrees, and specifically an absolute zero. A property's comparative relation places things in an order from those that have the property least to those that have it most. If there is an absolute zero point somewhere in this ordering, the property is not reducible to its comparative. For width, there is an absolute zero at one end of the ordering, so width is not reducible. The property of goodness is reducible to its comparative, betterness. In particular, there is no absolute zero of goodness. Things are ordered by betterness – some things are better than others – but nothing is absolutely good or absolutely bad. This is an exaggeration. In certain applications, goodness does have absolute degrees of a sort, and an absolute zero. For instance, it makes sense to say an event is good, and another event bad. These are absolute degrees of a sort, but they are themselves reducible to betterness. To say an event is good simply means the event is better than what would otherwise have happened. The goodness of lives has a different sort of absolute zero. Lives are ordered by betterness; some lives are better than others. We can make sense of the question `Where in this ordering is the division between lives that are good and those that are bad?' The division between good and bad lives is again reducible to betterness. To say a person's life is good means it is better that the person should continue living, rather than that she should die. Or it may mean it is better that her life should be lived rather than that it should never have been lived at all. As it is often put: a good life is a life worth living. Derek Parfit appears to attach a different sense to the idea of a good life. He appears to mean a life that contains a preponderance of good things (such as pleasure) over bad things (such as pain). If a life contains no good things and no bad things, it has zero goodness in this sense. In this sense, absolute goodness and the absolute zero of goodness are not reducible to betterness. However, this is a naturalistic sense of goodness, and it is subject to the open-question objection. If a life contains no good things and no bad things, it is an open question whether it has zero goodness. It might, for instance, be a bad thing that this life should be lived. In discussing the evil of death, some philosophers seem to have been searching for an absolute goodness that is not reducible to betterness. Thomas Nagel speaks of an asymmetry between what is good about life and what is bad about death. But if a person's life is good, that only means it would be better that she should continue living than that she should die. And if a person's death would be bad, that only means it would be worse that she should die than that she should continue living. So there can be no asymmetry. (shrink)

The epistemic closure principle says that knowledge is closed under known entailment. The closure principle is deeply implicated in numerous core debates in contemporary epistemology. Closure’s opponents claim that there are good theoretical reasons to abandon it. Closure’s proponents claim that it is a defining feature of ordinary thought and talk and, thus, abandoning it is radically revisionary. But evidence for these claims about ordinary practice has thus far been anecdotal. In this paper, I report five studies on the status (...) of epistemic closure in ordinary practice. Despite decades of widespread assumptions to the contrary in philosophy, ordinary practice is ambivalent about closure. Ordinary practice does not endorse an unqualified version of the epistemic closure principle, although it might endorse a source-relative version of the principle. In particular, whereas inferential knowledge is not viewed as closed under known entailment, perceptual knowledge might be. (shrink)

Schemes of diagrammatic representation have been so familiarly introduced into logical treatises during the last century or so, that many readers, even of those who have made no professional study of logic, may be supposed to be acquainted with the general nature and object of such devices. Of these schemes one only, viz. that commonly called "Eulerian circles," has met with any general acceptance. A variety of others indeed have been proposed by ingenious and celebrated logicians, several of which would (...) claim notice in a historical treatment of the subject; but they mostly do not seem to me to differ in any essential respect from that of Euler. They rest upon the same leading principle, and are subject all alike to the same restrictions and defects. We must therefore cast about for some new scheme of diagrammatic representation which shall be competent to indicate imperfect knowledge on our part; for this will at once enable us to appeal to it step by step in the process of working out our conclusions. I have never seen any hint at such a scheme, though the want seems so evident that one would suppose that something of the kind must have been proposed before. (shrink)

Morality seems important, in the sense that there are practical reasons — at least for most of us, most of the time — to be moral. A central theoretical motivation for consequentialism is that it appears clear that there are practical reasons to promote good outcomes, but mysterious why we should care about non-consequentialist moral considerations or how they could be genuine reasons to act. In this paper we argue that this theoretical motivation is mistaken, and that because many arguments (...) for consequentialism rely upon it, the mistake substantially weakens the overall case for consequentialism. We argue that there is indeed a theoretical connection between good states and reasons to act, because good states are those it is fitting to desire and there is a conceptual connection between the fittingness of a motive and reasons to perform the acts it motivates. But while some of our motives are directed at states, others are directed at acts themselves. We contend that just as the fittingness of desires for states generates reasons to promote the good, the fittingness of these act-directed motives generates reasons to do other things. Moreover, we argue that an act’s moral status consists in the fittingness of act-directed feelings of obligation to perform or avoid performing it, so the connection between fitting motives and reasons to act explains reasons to be moral whether or not morality directs us to promote the good. This, we contend, de-mystifies how there could be non-consequentialist reasons that are both moral and practical. (shrink)

In previous articles, it has been shown that the deductive system developed by Aristotle in his "second logic" is a natural deduction system and not an axiomatic system as previously had been thought. It was also stated that Aristotle's logic is self-sufficient in two senses: First, that it presupposed no other logical concepts, not even those of propositional logic; second, that it is (strongly) complete in the sense that every valid argument expressible in the language of the system is deducible (...) by means of a formal deduction in the system. Review of the system makes the first point obvious. The purpose of the present article is to prove the second. Strong completeness is demonstrated for the Aristotelian system. (shrink)

Cognitivism in respect to the arts refers to a constellation of positions that share in common the idea that artworks often bear, in addition to aesthetic value, a significant kind of cognitive value. In this paper I concentrate on three things: (i) the challenge of understanding exactly what one must do if one wishes to defend a cognitivist view of the arts; (ii) common anti-cognitivist arguments; and (iii) promising recent attempts to defend cognitivism.

For each positive n , two alternative axiomatizations of the theory of strings over n alphabetic characters are presented. One class of axiomatizations derives from Tarski's system of the Wahrheitsbegriff and uses the n characters and concatenation as primitives. The other class involves using n character-prefixing operators as primitives and derives from Hermes' Semiotik. All underlying logics are second order. It is shown that, for each n, the two theories are definitionally equivalent [or synonymous in the sense of deBouvere]. It (...) is further shown that each member of one class is synonymous with each member of the other class; thus that all of the theories are definitionally equivalent with each other and with Peano arithmetic. Categoricity of Peano arithmetic then implies categoricity of each of the above theories. (shrink)

This paper argues for externalism about justification on the basis of thought experiments. I present cases in which two individuals are intrinsically and introspectively indistinguishable and in which intuitively, one is justified in believing that p while the other is not. I also examine an argument for internalism based on the ideas that we have privileged access to whether or not our own beliefs are justified and that only internalism is compatible with this privilege. I isolate what I take to (...) be the most plausible form of privileged access to justification and show that it is compatible with externalism. (shrink)

In this paper, I outline the historical context of C.C.E. Schmid's doctrine of intelligible fatalism. By doing so, I show the development of this influential doctrine and sketch Schmid's apparent revision of it in light of contemporary criticisms.

As a topic in the philosophy of psychology, dreaming is a fascinating, diverse, and severely underdeveloped area of study. The topic excites intense public interest in its own right, while also challenging our confidence that we know what the words “conscious” and “consciousness” mean. So dreaming should be at the forefront of our interdisciplinary investigations: theories of mind which fail to address the topic are incomplete. This chapter illustrates the tight links between conceptual and empirical issues by highlighting surprisingly deep (...) disagreements among leading dream scientists over what might seem basic aspects of their topic. (shrink)

The problem of downward causation is that an intuitive response to an intuitive picture leads to counterintuitive results. Suppose a mental event, m1, causes another mental event, m2. Unless the mental and the physical are completely independent, there will be a physical event in your brain or your body or the physical world as a whole that underlies this event. The mental event occurs at least partly in virtue of the physical event’s occurring. And the same goes for m2 [2] (...) and p2. Let’s not worry about what exactly “underlying” or “in virtue of” means here. Here’s the picture. m1 -----> m2 | | p1 -----> p2 The horizontal arrows represent causation, and the vertical lines represent underlying, whatever that may be. There’s some reason to think that the only way m1 can bring about m2 is by bringing about p2. You can’t convince someone of something through mental telepathy. You need to interact with the physical world, perhaps by saying something and so making some noise, or by pointing and getting them to turn their head and see. What goes for the case of two people goes for the case of one person as well. Superstition aside, there is no purely mental energy that floats free of the merely physical workings of the brain. If m1 brings about m2 by bringing about p2, then m1 brings about p2. This is downward causation. But wait. Doesn’t p1 bring about p2? Isn’t that what the bottom arrow represents? Maybe m1 and p1 work together to bring about p2. There are little holes in the physical causal structure that need to be filled by mental events. You don’t need a sweeping metaphysical thesis about the causal closure of the physical to find this implausible. Maybe p2 is overdetermined. (shrink)

Published in Darren Tofts, Annemarie Jonson, and Alessio Cavallaro (eds), _Prefiguring Cyberculture: an intellectual history_ (MIT Press and Power Publications, December 2002). Please do send comments: email me. Back to my main publications page . Back to my home page.

This paper explores the prospects of combining two views. The first view is metaphysical rationalism : all things have an explanation. The second view is metaphysical essentialism: there are real essences. The exploration is motivated by a conflict between the views. Metaphysical essentialism posits facts about essences. Metaphysical rationalism demands explanations for all facts. But facts about essences appear to resist explanation. I consider two solutions to the conflict. Exemption solutions attempt to exempt facts about essences from the demand for (...) explanation. Explanation solutions attempt to explain facts about essences. I argue that exemption solutions are less promising than explanation solutions. I then consider how explanation solutions might be developed. I suggest that a “generative” approach is most promising. I tentatively conclude that the prospects for combining metaphysical rationalism and metaphysical essentialism turn on the viability of a generative approach. This sets the agenda for defending the combination as well as the more general project of explaining essences. (shrink)

Experiences of embodied remembering are familiar and diverse. We settle bodily into familiar chairs or find our way easily round familiar rooms. We inhabit our own kitchens or cars or workspaces effectively and comfortably, and feel disrupted when our habitual and accustomed objects or technologies change or break or are not available. Hearing a particular song can viscerally bring back either one conversation long ago, or just the urge to dance. Some people explicitly use their bodies to record, store, or (...) cue memories. Others can move skilfully, without stopping to think, in complex and changing environments thanks to the cumulative expertise accrued in their history of fighting fires, or dancing, or playing hockey. The forms of memory involved in these cases may be distinct, operating at different timescales and levels, and by way of different mechanisms and media, but they often cooperate in the many contexts of our practices of remembering. (shrink)

It’s a cornerstone of epistemology that knowledge requires truth – that is, that knowledge is factive. Allan Hazlett boldly challenges orthodoxy by arguing thatthe ordinary concept of knowledge is not factive. On this basis Hazlett further argues that epistemologists shouldn’t concern themselves with the ordinary concept of knowledge, or knowledge ascriptions and related linguistic phenomena. I argue that either Hazlett is wrong about the ordinary concept of knowledge, or he’s right in a way that leaves epistemologists to carry on exactly (...) as they have, paying attention to much the same things they always did. (shrink)

Visualizing and mental imagery are thought to be cognitive states by all sides of the imagery debate. Yet the phenomenology of those states has distinctly visual ingredients. This has potential consequences for the hypothesis that vision is cognitively impenetrable, the ability of visual processes to ground perceptual warrant and justification, and the distinction between cognitive and perceptual phenomenology. I explore those consequences by describing two forms of visual ambiguity that involve visualizing: the ability to visually experience a picture surface as (...) flat after it has caused volumetric nonconceptual contents, and the ability to use a surface initially perceived as flat to visualize three-dimensional scenes. In both cases, the visual processes which extract viewer-centered volumetric shapes have to rely solely on monocular depth cues in the absence of parallax and stereopsis. Those processes can be cognitively penetrated by acts of visualizing, including ones that draw on conceptual information about kinds. However, the penetrability of the visual processes does not weaken their ability to provide perceptual warrant and justification for beliefs. The reason is that picture perceptions—whether they are stimulus -driven or based on acts of visualizing—are different to object perceptions both phenomenologically and in terms of their functional roles as states. Thus, although the penetrability of the visual processes does mean that subjects can have visual experiences with contradictory contents, perceptual belief is adopted at most towards one set of contents, and questions of warrant and justification are raised only for those contents. A rule-proving exception is provided by trompe-l’oeils. (shrink)

Two options are incommensurate in value if neither is better than the other, and if a small improvement or worsening of one does not necessarily make it determinately better or worse than the other. If a person faces a sequence of choices between incommensurate options, she may end up with a worse options than she could have had, even though none of her choices are irrational. Yet it seems that rationality should save her from this bad outcome. This is the (...) practical problem posed by incommensurability of values, and it may be solved by a new account of practical reasoning. (shrink)

The syllogistic figures and moods can be taken to be argument schemata as can the rules of the Stoic propositional logic. Sentence schemata have been used in axiomatizations of logic only since the landmark 1927 von Neumann paper [31]. Modern philosophers know the role of schemata in explications of the semantic conception of truth through Tarski’s 1933 Convention T [42]. Mathematical logicians recognize the role of schemata in first-order number theory where Peano’s second-order Induction Axiom is approximated by Herbrand’s Induction-Axiom (...) Schema [23]. Similarly, in first-order set theory, Zermelo’s second-order Separation Axiom is approximated by Fraenkel’s first-order Separation Schema [17]. In some of several closely related senses, a schema is a complex system having multiple components one of which is a template-text or scheme-template, a syntactic string composed of one or more “blanks” and also possibly significant words and/or symbols. In accordance with a side condition the template-text of a schema is used as a “template” to specify a multitude, often infinite, of linguistic expressions such as phrases, sentences, or argument-texts, called instances of the schema. The side condition is a second component. The collection of instances may but need not be regarded as a third component. The instances are almost always considered to come from a previously identified language (whether formal or natural), which is often considered to be another component. This article reviews the often-conflicting uses of the expressions ‘schema’ and ‘scheme’ in the literature of logic. It discusses the different definitions presupposed by those uses. And it examines the ontological and epistemic presuppositions circumvented or mooted by the use of schemata, as well as the ontological and epistemic presuppositions engendered by their use. In short, this paper is an introduction to the history and philosophy of schemata. (shrink)

One innovation in this paper is its identification, analysis, and description of a troubling ambiguity in the word ‘argument’. In one sense ‘argument’ denotes a premise-conclusion argument: a two-part system composed of a set of sentences—the premises—and a single sentence—the conclusion. In another sense it denotes a premise-conclusion-mediation argument—later called an argumentation: a three-part system composed of a set of sentences—the premises—a single sentence—the conclusion—and complex of sentences—the mediation. The latter is often intended to show that the conclusion follows from (...) the premises. The complementarity and interrelation of premise-conclusion arguments and premise-conclusion-mediation arguments resonate throughout the rest of the paper which articulates the conceptual structure found in logic from Aristotle to Tarski. This 1972 paper can be seen as anticipating Corcoran’s signature work: the more widely read 1989 paper, Argumentations and Logic, Argumentation 3, 17–43. MR91b:03006. The 1972 paper was translated into Portuguese. The 1989 paper was translated into Spanish, Portuguese, and Persian. (shrink)

A viable theory of literary humanism must do justice to the idea that literature offers cognitive rewards to the careful reader. There are, however, powerful arguments to the effect that literature is at best only capable of offering idle visions of a world already well known. In this essay I argue that there is a form of cognitive awareness left unmentioned in the traditional vocabulary of knowledge acquisition, a form of awareness literature is particularly capable of offering. Thus even if (...) it is the case that literature has nothing interesting to give us in the way of knowledge, the literary humanist can consistently maintain that literary experience is thoroughly cognitive. (shrink)

In 2015, ‘marriage’ was redefined in the United States to include same-sex couples. In conceptual engineering, this is often assumed to be a paradigm case of Sally Haslanger’s (2020a, 2020b) semantic amelioration. Semantic amelioration changes a concept’s content to make it better. In the case of [MARRIAGE], [MARRIAGE]’s content was broadened to include same-sex couples – which, many contend, made it morally better. Semantic amelioration faces the following challenge, however: Doesn’t changing a concept’s content ‘change the subject?’ By broadening [MARRIAGE]’s (...) content to include same-sex couples in 2015, didn’t we replace [MARRIAGE] with a new concept that sounds and looks like [MARRIAGE] but nevertheless isn’t [MARRIAGE] – something like, [MARRIAGE*]? This is the topic continuity problem (TCP). Here, TCP assumes content essentialism about concepts, i.e., that a concept’s content is essential to it. Thus, since semantic amelioration changes concepts’ contents to make them better, semantic amelioration necessarily replaces concepts, according to this version of TCP. Haslanger recently resists this notion, however. Instead of embracing content essentialism about concepts, Haslanger embraces functional essentialism about concepts – that a concept’s function is essential to it. And since semantic amelioration leaves a concept’s function unchanged, Haslanger denies that semantic amelioration is conceptual replacement. In this paper, I argue that Haslanger’s functional essentialism integrally links concepts’ functions to their contents, such that changing a concept’s content requires changing its function, on Haslanger’s account. Therefore, semantic amelioration still replaces concepts even on Haslanger’s functional essentialism. I think this is avoided, however, if we incorporate Amie Thomasson’s (2020) recent work on concepts into Haslanger’s. Combining Thomasson’s work with Haslanger’s yields a new functional essentialism about concepts – called proper functional essentialism. Proper functional essentialism allows that some functional changes in concepts don't replace them, and hence, it perhaps reveals how to actually not change the subject in semantic amelioration. (shrink)

A fruitful way to approach The Idea of Phenomenology is through Husserl’s claim that consciousness is not a bag, box, or any other kind of container. The bag conception, which dominated much of modern philosophy, is rooted in the idea that philosophy is restricted to investigating only what is really immanent to consciousness, such as acts and sensory contents. On this view, what Husserl called the riddle of transcendence can never be solved. The phenomenological reduction, as Husserl develops it in (...) The Idea of Phenomenology, opened up a new and broader sense of immanence that embraces the transcendent, making it possible both to solve the riddle and to escape the bag conception once and for all. The essay will discuss ways in which this new conception of immanence is tied to the key Husserlian themes of appearance, phenomenon, essence, seeing or intuiting, and constitution. (shrink)

This study concerns logical systems considered as theories. By searching for the problems which the traditionally given systems may reasonably be intended to solve, we clarify the rationales for the adequacy criteria commonly applied to logical systems. From this point of view there appear to be three basic types of logical systems: those concerned with logical truth; those concerned with logical truth and with logical consequence; and those concerned with deduction per se as well as with logical truth and logical (...) consequence. Adequacy criteria for systems of the first two types include: effectiveness, soundness, completeness, Post completeness, "strong soundness" and strong completeness. Consideration of a logical system as a theory of deduction leads us to attempt to formulate two adequacy criteria for systems of proofs. The first deals with the concept of rigor or "gaplessness" in proofs. The second is a completeness condition for a system of proofs. An historical note at the end of the paper suggests a remarkable parallel between the above hierarchy of systems and the actual historical development of this area of logic. (shrink)

It is often assumed that literary meaning is essentially linguistic in nature and that literary interpretation is therefore a purely linguistic affair. This essay identifies a variety of literary meaning that cannot be reduced to linguistic meaning. Meaning of this sort is generated not by a communicative act so much as through a creative one: the construction of a fictional world. The way in which a fictional world can bear meaning turns out to be strikingly unlike the way a sentence (...) can, and this, I argue, has important implications for the theory of interpretation. (shrink)

A philosophical analysis of different kinds of memory used in the film Memento.

The move from good to ought, a premise form found in many justifications of environmental ethics, is itself in need of justification. Of the potential moves from good to ought surveyed, some have considerable promise and others less or none. Those without much promise include extrapolations of obligations based on human goods to nonsentient natural entities, appeals to educated judgment, precautionary arguments, humanistic consequentialist arguments, and justifications that assert that our obligations to natural entities are neither directly to those entities (...) nor derived from our obligations to humans. Some arguments that extrapolate obligations based on goods involving sentience from humans to sentient animals are promising, but whether they are sufficient is controversial. Gandhian andAristotlian arguments are also promising, provided we can justify their ought premises. (shrink)

A critical explanation of Ernest Sosa's bi-level virtue epistemology.

In discussions of practical reason we often encounter the view that a fact is a reason for an agent to act only if the fact is capable of moving the agent to act. This view figures centrally in many philosophical controversies, and while taken for granted by some, it is vigorously disputed by others. In this essay I show that if the disputed position is correctly interpreted, it is well armored against stock objections and implied by a premise that is (...) not only plausible, but generally accepted by the position's critics. (shrink)

The initial argument presented herein is not significantly original—it is a simple reflection upon a notion of computation originally developed by Putnam and criticised by Chalmers et al. . In what follows, instead of seeking to justify Putnam’s conclusion that every open system implements every Finite State Automaton and hence that psychological states of the brain cannot be functional states of a computer, I will establish the weaker result that, over a finite time window every open system implements the trace (...) of FSA Q, as it executes program on input . If correct the resulting bold philosophical claim is that phenomenal states—such as feelings and visual experiences—can never be understood or explained functionally. (shrink)

Causal theories of perception typically have problems in explaining deviant causal chains. They also have difficulty with other unusual putative cases of perception involving prosthetic aids, defective perception, scientifically extended cases of perception, and so on. But I show how a more adequate reflexive causal theory, in which objects or properties X cause a perceiver to acquire X-related dispositions toward that very same item X, can provide a plausible and principled perceptual explanation of all of these kinds of cases. A (...) critical discussion of David Lewis's perceptual descriptivist views is also provided, including a defense of the logical possibility of systematic misperception or perceptual error for a perceiver, in spite of its empirical improbability. (shrink)

ABSTRACT: The Reflexive Theory of Perception (RTP) claims that perception of an object or property X by an organism Z consists in Z being caused by X to acquire some disposition D toward X itself. This broadly behavioral perceptual theory explains perceptual intentionality and correct versus incorrect, plus successful versus unsuccessful, perception in a plausible evolutionary framework. The theory also undermines cognitive and perceptual modularity assumptions, including informational or purely epistemic views of perception in that, according to the RTP, any (...) X-caused and X-directed dispositions are genuinely perceptual—including affective, attitudinal, and immediately activated purely action-directed behavioral dispositions. Thus the RTP has the potential to provide the foundations for a broadly behavioral counter-revolution in cognitive science. (shrink)

The social world contains institutions, groups, objects, and more. This essay explores a puzzle about the essences of social items. There is widespread consensus against social essences because of problematic presuppositions often made about them. But it is argued that essence can be freed from these presuppositions and their problems. Even so, a puzzle still arises. In a Platonic spirit, essences in general seem detached from the world. In an Aristotelian spirit, social essences in particular seem embedded in the world. (...) The puzzle is that these inclinations are individually plausible but jointly incompatible. The essay has four aims: to clarify and refine the puzzle; to explore the puzzle's implications for essence in general and for social essences in particular; to illustrate the fruitfulness of the general distinction between detached and embedded; and to develop this distinction to sketch a novel solution to the puzzle. (shrink)

The artefacts produced by artists during their creation of works of art are very various: paintings, writings, musical scores, and so on. I have a general thesis to offer about the relations of artefacts and artworks, but within the confines of this article I shall mainly discuss cases drawn from the art of painting, central specimens of which seem to be autographic in Nelson Goodman's sense, namely such that even the most exact duplication of them does not count as producing (...) the same work of art. My view will be that an artwork (such as a painting) and its associated artefact are not identical, and nor is the artefact in any sense part of the painting in question,2 but that nevertheless it is still possible to maintain the view that paintings are autographic (which view I shall call l the autographic thesis). I shall proceed initially through presentation of some counter-examples to common assumptions as to the relations of artefacts and artworks, and then present an alternative 'representational' theory of their relations. (shrink)

This paper addresses relations between memory and imagery in expert sport in relation to visual or visuospatial perspective. Imagining, remembering, and moving potentially interact via related forms of episodic simulation, whether future- or past-directed. Sometimes I see myself engaged in action: many experts report switching between such external visual perspectives and an internal, 'own-eyes', or field perspective on their past or possible performance. Perspective in retrieval and in imagery may be flexible and multiple. I raise a range of topics for (...) empirical research on perspective and visualization. (shrink)

This paper concerns a distinction between circumstantial truths that hold because of the circumstances and acircumstantial truths that hold regardless of, or transcend, the circumstances. Previous discussions of the distinction tended to focus on its applications, such as to modality, logical truth, and essence. This paper focuses on developing the distinction largely, but not entirely, in abstraction from its potential applications. As such, the paper’s main contribution is to further clarify the distinction itself. An indirect contribution is to help guide (...) its future applications. (shrink)

This paper will investigate the basic question of the nature of perception, as theoretically approached from a purely naturalistic standpoint. An adequate theory must not only have clear application to a world full of pre-existing biological examples of perception of all kinds, from unicellular perception to conscious human perception, but it must also satisfy a series of theoretical or philosophical constraints, as enumerated and discussed in Section 1 below. A perceptual theory invoking _reflexive dispositions_--that is, dispositions directed toward the very (...) same worldly perceived objects or properties that caused them--will be defended as one legitimate such naturalistic theory. (shrink)